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domingo, julho 17, 2005 

Fundos de Investimento - uma Forma de Diversificação

Na continuação do tema anteriormente desenvolvido achei que seria interessante mostrar uma de muitas outras formas como se pode proceder à diversificação dos investimentos.

Antes de estudar todas as possibilidades que o mercado possa oferecer, é essencial o investidor definir três ideias: Tempo, Risco e Rendibilidade pretendida


1) Tempo: qualquer investidor tem que decidir o período de tempo a que está disposto a expor-se ao seu investimento, tendo em atenção que quanto maior for o período de investimento, maior probabilidade terá de realizar maior número de mais-valias;
2) Risco e Rendibilidade pretendida: este é talvez o binómio mais conhecido no mundo financeiro Risco/Rendibilidade, pressupõe que maior exposição ao risco significará maiores rendibilidades obtidas.

No meu entender, um investimento em mercados financeiros, para a generalidade dos investidores, terá que ser feito tendo em atenção um prazo não inferior a 3 anos até 5, 8 ou mesmo 10 anos, não se esqueçam que não se enriquece de um dia para a noite.

Quanto ao risco a correr, isso varia muito consoante a característica de cada um, desde a sua personalidade, onde existe quem tenha maior controlo sobre perdas do que outras (mais avessos ao risco), e outros não; e está ligado directamente com a idade e com as responsabilidades de cada um, onde podemos definir que quanto mais “velhos” mais conservadores!

Tendo em atenção estas três variáveis, tem que se conhecer os produtos que a “praça” nos oferece.
Neste artigo vou-me concentrar unicamente nos Fundos de Investimento (FI), por serem os produtos financeiros com maior diversificação à disponibilidade de "qualquer bolsa" sem custos demasiado elevados e com rentabilidades bastante apreciáveis nos últimos tempos.

Para qualquer investimento que se faça, quer seja em acções, derivados, obrigações, fundos de investimento é essencial “encarar o investimento como um negócio” (Warren Buffet), ou seja, saber exactamente em que se investe e encará-lo como um activo que gerará lucro pela sua actividade e não vê-lo como um activo apenas rentável na diferença entre o preço de venda e o de compra. No caso dos FI’s é fundamental ler o prospecto do produto (toda a informação do fundo, desde a sua composição, ao risco associado, à sua rendibilidade passada até à identidade da equipe que o gere).

A edição n.º 86 da Revista Prémio (8 de Julho de 2005) faz uma análise interessante do sobre os princípios de investimento em fundos, a que chama “10 Mandamentos para investir em fundos”



Este quadro exemplifica na plenitude as 3 variáveis que vos falei, Tempo, Risco e Rendibilidade.

Esta é apenas uma forma teórica de encarar qualquer investimento. Numa próxima oportunidade irei expor a forma pratica que utilizo quando invisto num Fundo de Investimento.

Um abraço.
lmleitao

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